Trinta anos depois, foi necessário que surgisse uma nova geração de caciques para que as nações Tupinkin e Guarani se capacitassem para enfrentar a multinacional Aracruz Celulose e recuperassem parte substancial do seu território. A Aracruz Celulose, por artimanha de governos capixabas do período militar, havia se apossado dele.
É evidente que ajudou nessa retomada do antigo território indígena no Espírito Santo o reconhecimento da Fundação Nacional do Índio (Funai) dos 18 mil hectares de terras indígenas no município de Aracruz, no norte do Estado.
A retomada tem a ver também com o resgate da tradição indígena da parte dos Tupinikim, já que os Guarani jamais abriram mão dos seus costumes e tradição. A cultura Tupinikin sofreu uma amnésia por força do massacre sofrido com a perda de suas terras para a Aracruz Celulose. Foram obrigados inclusive a negar sua condição indígena para evitar os maus tratos impostos por militares a serviço da empresa.
Para os índios, a recuperação dos atuais 11 mil hectares - somados aos pouco mais de 7 mil hectares já homologados - não atinge toda a área que lhes pertencia, cerca de 40 mil hectares, mas lhes basta, no momento, para que possam reviver neles a vida nas aldeias.
Para os índios, a recuperação dos atuais 11 mil hectares - somados aos pouco mais de 7 mil hectares já homologados - não atinge toda a área que lhes pertencia, cerca de 40 mil hectares, mas lhes basta, no momento, para que possam reviver neles a vida nas aldeias.
Para maiores esclarecimentos e conhecer a trajetória do caso, acessem o link: http://www.seculodiario.com.br/selos/indios/index.html
Postado por: Leandro Favaris Reis
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